Princípios da Administração Pública

Princípios expressos e implícitos



Princípios expressos na Constituição Federal

Oart. 37, caput da CF estabelece:

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

Portanto, a CF dispõe expressamente cinco princípios básicos (LIMPE):

  1. Princípio da Estrita Legalidade, subordinação à lei, ou seja, só existe atuação administrativa quando há permissivo legal. Mais restrito do que o Princípio da Legalidade, previsto no art. 5, II, CF, aplicado aos administrados em geral, que postula que tudo que não é proibido é permitido;
  2. Princípio da Impessoalidade: não há discriminação na atuação pública. Em relação aos administrados, significa que todos eles devem ser tratados de forma igual. Já em relação à administração publica, a atuação de qualquer agente público está em nome de dela, portanto, não é possível responsabilidade pessoal direta. Exemplos: obrigatoriedade de Licitação nos termos do art. 37, XXI, CF. Obrigatoriedade de concurso público, conforme art. 37, II, CF;
  3. Princípio da Moralidade trata-se da moralidade jurídica. A conduta do administrador deve ser pautada na honestidade, ética, transparência, probidade, boa-fé de conduta no trato da coisa pública (não corrupta). A Lei nº 8429/92 prevê sanções aplicáveis a agentes públicos em casos de improbidade administrativa. Ela foi atualizada pela Lei nº 14.230 de 2021.

Súmula vinculante 13. A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal. 

    1. Princípio da Publicidade: a atuação administrativa deve ser de conhecimento de todos, possibilitando ao cidadão o controle social da atividade pública. Haverá exceção à publicidade sempre que esta colocar em risco a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, bem como a segurança da sociedade e do Estado, vide art. 5º, X, XXXIII e LX,CF.
    2. Princípio da Eficiência: inserido pela EC 19/98, busca obter de resultados positivos. ão basta que uma conduta seja legalmente prevista, deve produzir bons resultados da forma menos onerosa possível. Segundo Justen Filho, a eficiência consiste no desempenho concreto das atividades necessárias à prestação das utilidades materiais, de modo a satisfazer necessidades dos usuários, com a imposição do menor encargo possível, inclusive do ponto de vista econômico.

    Princípios implícitos na Constituição Federal

    Vejamos os princípios implícitos mais importantes:

    1. Princípio da Supremacia do Interesse Público pelo Particular: o objetivo fundamental da Administração é atingir o bem comum, os interesses coletivos prevalecem sobre os individuais. Exemplos: formas de intervenção do Estado na propriedade, desapropriação, requisição administrativa;
    2. Princípio da Indisponibilidade do Interesse Público: o interesse público não pode ser disposto livremente pelo administrador, que deve sempre atuar dentro dos estritos limites da lei;
    3. Princípio da Razoabilidade e Proporcionalidade: a atuação administrativa pública deve partir da aceitabilidade social, da prudência sensata do gestor ao executar a conduta administrativa para evitar toda forma de intervenção ou restrição abusiva ou desnecessária;
    4. Princípio da Tutela: impõe aos entes da Administração Pública Direta (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) o poder-dever de fiscalizar e controlar os entes da Administração Indireta que vierem a criar (autarquias);
    5. Princípio da Autotutela: pela Súmula 473 do STF, a administração pública tem o dever de rever seus próprios atos, independente de provocação, inclusive anulá-los e revogá-los;
    6. Princípio da Motivação: a ideia de fundamentação dos atos praticados pela administração pública, ou seja, é obrigação conferida ao administrador de justificar, expressar, todos os atos que edita. Tem previsão no art. 50 da Lei 9784/99.
    7. Princípio da Continuidade dos Serviços Públicos: a atuação administrativa deve ser continua, ininterrupta. Vale ressaltar, o art. 6, §3º da Lei 8987/95 que não caracteriza descontinuidade do serviço a interrupção por razões de ordem técnica, inadimplemento do usuário (casos urgência e com prévio aviso), resguardados os interesses da coletividade;
    8. Lembrando que também há outros princípios que podem ser aplicados à Administração Pública: Princípio da Isonomia, Princípio da Boa-fé e da Segurança Jurídica.
    Exame de Ordem Unificado - XVII (FGV) - 2015
    Questão 1.
    O Estado X publicou edital de concurso público de provas e títulos para o cargo de analista administrativo. O edital prevê a realização de uma primeira fase, com questões objetivas, e de uma segunda fase com questões discursivas, e que os 100 (cem) candidatos mais bem classificados na primeira fase avançariam para a realização da segunda fase. No entanto, após a divulgação dos resultados da primeira fase, é publicado um edital complementar estabelecendo que os 200 (duzentos) candidatos mais bem classificados avançariam à segunda fase e prevendo uma nova forma de composição da pontuação global. Nesse caso,
    A
    a alteração não é válida, por ofensa ao princípio da impessoalidade, advindo da adoção de novos critérios de pontuação e da ampliação do número de candidatos na segunda fase.
    B
    a alteração é válida, pois a aprovação de mais candidatos na primeira fase não gera prejuízo aos candidatos e ainda permite que mais interessados realizem a prova de segunda fase.
    C
    a alteração não é válida, porque o edital de um concurso público não pode conter cláusulas ambíguas.
    D
    a alteração é válida, pois foi observada a exigência de provimento dos cargos mediante concurso público de provas e títulos.
    Exame de Ordem Unificado - XXIX (FGV) - 2019
    Questão 2.

    Luciana, imbuída de má-fé, falsificou documentos com a finalidade de se passar por filha de Astolfo (recentemente falecido, com quem ela não tinha qualquer parentesco), movida pela intenção de obter pensão por morte do pretenso pai, que era servidor público federal. Para tanto, apresentou os aludidos documentos forjados e logrou a concessão do benefício junto ao órgão de origem, em março de 2011, com registro no Tribunal de Contas da União, em julho de 2014. Contudo, em setembro de 2018, a administração verificou a fraude, por meio de processo administrativo em que ficou comprovada a má-fé de Luciana, após o devido processo legal.

    Sobre essa situação hipotética, no que concerne ao exercício da autotutela, assinale a afirmativa correta.

    A
    A administração tem o poder-dever de anular a concessão do benefício diante da má-fé de Luciana, pois não ocorreu a decadência.
    B
    O transcurso do prazo de mais de cinco anos da concessão da pensão junto ao órgão de origem importa na decadência do poder-dever da administração de anular a concessão do benefício.
    C
    O controle realizado pelo Tribunal de Contas por meio do registro sana o vício do ato administrativo, de modo que a administração não mais pode exercer a autotutela.
    D
    Ocorreu a prescrição do poder-dever da administração de anular a concessão do benefício, na medida em que transcorrido o prazo de três anos do registro perante o Tribunal de Contas.
    Exame de Ordem Unificado - XX (FGV) - 2016
    Questão 3.
    Determinada empresa apresenta impugnação ao edital de concessão do serviço público metroviário em determinado Estado, sob a alegação de que a estipulação do retorno ao poder concedente de todos os bens reversíveis já amortizados, quando do advento do termo final do contrato, ensejaria enriquecimento sem causa do Estado. Assinale a opção que indica o princípio que justifica tal previsão editalícia.  
    A
    Desconcentração.
    B
    Imperatividade.
    C
    Continuidade dos Serviços Públicos.
    D
    Subsidiariedade.
    Questão 4.
    São princípios constitucionais controladores da atuação na Administração Pública:
    A
    legalidade, impessoalidade, eficiência e conveniência.
    B
    moralidade, revogabilidade, pessoalidade, publicidade e motivação.
    C
    legalidade, moralidade, publicidade, impessoalidade e conveniência.
    D
    Nenhuma das opções é correta.
    Questão 5.
    Assinale a alternativa onde os itens enumerados são considerados princípios informativos ou básicos da administração pública.
    A
    legalidade, moralidade, eficiência e publicidade;
    B
    eficiência, personalidade, imparcialidade e permissibilidade;
    C
    contraditório, disponibilidade, improbidade e instrumentabilidade;
    D
    publicidade, improbidade, continuidade e universalidade.
    Questão 6.

    I – Além do Pacto dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, há que se mencionar o Protocolo de San Salvador, em matéria de direitos econômicos, sociais e culturais, que entrou em vigor em novembro de 1999. Tal como o Pacto dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, este tratado da OEA reforça os deveres jurídicos dos Estados-partes no que se refere aos direitos sociais. II – Apesar dos tratados, a política é concebida como um domínio juridicamente livre e desvinculado.

    Julgue os itens:
    A
    As duas estão corretas.
    B
    As duas estão falsas.
    C
    Apenas a I está correta.
    D
    Apenas a II está correta.
    Orientador Social (Aprender - SC) - 2019
    Questão 7.
    Administração Pública, no exercício de suas funções, somente poderá fazer o que é determinado ou autorizado por Lei. Esta afirmativa está corretamente representada pelo princípio básico da Administração Pública:
    A
    da legalidade.
    B
    da moralidade.
    C
    da finalidade.
    D
    da proporcionalidade.
    Questão 8.

    Considere a lição de Maria Sylvia Zanella Di Pietro: A Administração não pode atuar com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas, uma vez que é sempre o interesse público que tem que nortear o seu comportamento. (Direito Administrativo, São Paulo: Atlas, 29 edição, p. 99).

    Essa lição expressa o conteúdo do princípio da:
    A
    supremacia do interesse público, que se coloca com primazia sobre os demais princípios e interesses, uma vez que atinente à finalidade da função executiva.
    B
    legalidade, que determina à Administração sempre atuar de acordo com o que estiver expressamente previsto na lei, em sentido estrito, admitindo-se mitigação do cumprimento em prol do princípio da eficiência.
    C
    eficiência, que orienta a atuação e o controle da Administração pública pelo resultado, de forma que os demais princípios e regras podem ser relativizados.
    D
    impessoalidade, expressamente previsto na Constituição Federal, que norteia a atuação da Administração pública de forma a evitar favorecimentos e viabilizar o atingimento do interesse público, finalidade da função executiva.
    Questão 9.
    Dado o princípio da legalidade, os agentes públicos devem, além de observar os preceitos contidos nas leis em sentido estrito:
    A
    atuar em conformidade apenas com os instrumentos normativos existentes no ordenamento em nível federal
    B
    atuar em conformidade com outros instrumentos normativos existentes no ordenamento jurídico nacional.
    C
    atuar em conformidade com os princípios fundamentais do Direito Administrativo, aplicando-os da maneira mais correta possível no caso concreto.
    D
    atuar em conformidade com outros instrumentos normativos existentes, aplicando em caso de dúvida o princípio da supremacia do interesse público
    Questão 10.
    Uma das possíveis aplicações do princípio da impessoalidade é:
    A
    impedir que servidores públicos se identifiquem pessoalmente como autores dos atos administrativos que praticam.
    B
    proibir que constem, na publicidade das obras e serviços públicos, nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades.
    C
    impedir que determinadas pessoas recebam tratamento favorecido em concursos públicos, em razão de deficiência física.
    D
    considerar inconstitucionais os critérios de títulos em concursos para provimento de cargos públicos.
    Questão 11.
    Acerca do princípio da moralidade, é correto afirmar que:
    A
    exige proporcionalidade entre os meios e os fins a atingir, entre os sacrifícios impostos à coletividade e os benefícios por ela auferidos, impondo observância aos valores éticos;
    B
    refere-se ao respeito aos princípios éticos de razoabilidade e justiça, não sendo, contudo, pressuposto de validade de todo ato da Administração Pública;
    C
    não vincula os servidores, mas sim os agentes políticos que detêm discricionariedade para escolha e tomada de decisão para gestão da coisa pública;
    D
    exclui-se do controle jurisdicional dos atos administrativos seu exame, em virtude da ausência de previsão constitucional expressa.
    Questão 12.

    I - O principio da legalidade significa que a Administração Pública em toda a sua atividade pode fazer tudo o que a lei não proíbe;

    II - O principio da impessoalidade impõe ao Poder Público que a atividade administrativa deve ser destinada a todos os administrados, dirigida ao cidadão em geral, sem determina­ ção de pessoa;

    III - O principio da moralidade administrativa está ligado ao conceito do bom administrador que usando de competência, determina-se não só pelos preceitos legais vigentes, como também pela moral comum, propugnando pelo que for melhor e mais útil para o interesse pú­blico:

    IV - Não respeita o principio da publicidade a publicação realizada em dias alternados quand­o a lei exigir publicação em dias consecutivos,

    V - O ato que favorece ou persegue interesses particulares, tanto quanto o que propugna fim diverso do previsto, tácita ou expressamente, na regra da competência, são nulos por desvio de finalidade.

    Considerando que a administração pública direta e indireta de qualquer dos po­deres da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, analise as assertivas e assinale a alternativa correta:
    A
    São verdadeiras as assertivas I, II e V;
    B
    São verdadeiras as assertivas II, IV e V;
    C
    São verdadeiras as assertivas I, II, III e V;
    D
    São verdadeiras as assertivas II, III, IV e V;
    Questão 13.

    Determinada Lei Estadual foi objeto de ação perante o Supremo Tribunal Federal, haja vista ter sido questionada a sua constitucionalidade. Referida lei obrigou o Governo a divulgar, na imprensa oficial e na internet, dados relativos a contratos de obras públicas. O Supremo Tribunal Federal considerou absolutamente constitucional a referida lei por estar em fiel observância a um dos princípios básicos norteadores da atuação administrativa.

    Trata-se especificamente do princípio da:
    A
    razoabilidade
    B
    supremacia do interesse privado.
    C
    publicidade.
    D
    motivação.
    Questão 14.

    I - Em um Estado democrático de direito, deve-se assegurar o acesso amplo às informações do Estado, exigindo-se, com amparo no princípio da publicidade, absoluta transparência, sem espaço para excepcionalidades no âmbito interno; II - Segundo já se firmou na jurisprudência, a informação de atos públicos por meio de programas oficiais de larga divulgação, tais como o radiofônico A Voz do Brasil, atende ao princípio constitucional da publicidade. III - Respeitado o princípio da publicidade, uma vez que a decisão do presidente que determinou o pagamento aos desembargadores foi publicada mediante portaria no Diário Oficial, é correto afirmar que, em consequência, os princípios da moralidade e legalidade não foram violados.

    Quanto às assertivas, aponte a resposta correta:
    A
    Todas verdadeiras
    B
    I e II verdadeiras
    C
    I e III verdadeiras
    D
    Todas falsas
    Questão 15.
    A emenda constitucional nº 19/98, conhecida como emenda da reforma administrativa, dispôs sobre os princípios da Administração Pública incluindo entre os anteriormente constitucionalizados o princípio da:
    A
    impessoalidade
    B
    eficiência.
    C
    legalidade.
    D
    publicidade.
    Questão 16.
    Pode-se, sem pretender esgotar o conceito, definir o princípio da eficiência como princípio
    A
    constitucional que rege a Administração Pública, do qual se retira especificamente a presunção absoluta de legalidade de seus atos.
    B
    infralegal dirigido à Administração Pública para que ela seja gerida de modo impessoal e transparente, dando publicidade a todos os seus atos.
    C
    constitucional dirigido à Administração Pública para que seja organizada e dirigida de modo a alcançar os melhores resultados no desempenho de suas funções.
    D
    infralegal que positivou a supremacia do interesse público, permitindo que a decisão da Administração sempre se sobreponha ao interesse do particular.
    Questão 17.

    Um dos princípios do Direito Administrativo preceitua que a Administração Pública deve atuar voltada aos interesses da coletividade, zelando pelos interesses públicos acima dos privados. Trata-se do princípio:

    A
    da eficiência.
    B
    da moralidade.
    C
    da publicidade.
    D
    do interesse público.
    E
    da legalidade.
    Questão 18.
    Sobre as restrições aos direitos fundamentais pela Administração Pública, assinale a alternativa incorreta.
    A
    Não é incomum que os interesses públicos entrem em choque e originem restrições a certos direitos fundamentais.
    B
    As restrições aos direitos fundamentais deverão ser sempre motivadas, razoáveis e harmônicas com o ordenamento jurídico.
    C
    Restrições mais graves dependerão de reserva constitucional ou reserva legal, ou seja, devem ser previstas pelo ordenamento jurídico.
    D
    No caso de desapropriações de imóveis urbanos, o Estado não é obrigado a indenizar o titular do imóvel.
    Questão 19.
    Sobre a segurança jurídica no Direito Administrativo, assinale a alternativa incorreta.
    A
    O princípio da segurança jurídica pode ser desmembrado em segurança do direito, segurança no direito e segurança pelo direito.
    B
    A segurança do direito compreende um ordenamento jurídico marcado pela objetividade, clareza e previsibilidade acerca da legalidade ou ilegalidade de condutas.
    C
    O princípio da segurança jurídica está expresso na Constituição Federal.
    D
    A segurança no direito impõe o respeito a situações jurídicas constituídas, a garantia de mínima estabilidade nas relações e a proteção da confiança dos indivíduos em relação ao sistema jurídico/legislação e ao Estado/Administração Pública.
    E
    Há segurança pelo direito quando o direito oferece meios e remédios de defesa contra ameaça à situações jurídicas estabilizadas.
    Questão 20.
    A teoria do fato consumado:
    A
    sugere a manutenção de situações jurídicas estabilizadas e autorizadas por uma decisão anterior precária, ainda que a decisão final a entenda ilegal.
    B
    busca garantir a manutenção da eficácia jurídica de atos praticados por sujeitos incompetentes em favor de um cidadão de boa-fé, que acreditou no ato, perante a Administração Pública.
    C
    se aplica para manter indivíduos que tenham assumido cargos públicos precariamente por decisão judicial liminar, não confirmadas ao final do processo.
    D
    garante que o Poder Público deve manter a coerência em suas ações, sobretudo quando os cidadãos de boa-fé nelas confiam e as utilizam para guiar suas próprias condutas particulares.
    E
    impõe o respeito a situações jurídicas constituídas, a garantia de mínima estabilidade nas relações e a proteção da confiança dos indivíduos em relação ao sistema jurídico/legislação e ao Estado/Administração Pública.
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