A sigla tem como objetivo principal a união de pessoas pertencentes a essa comunidade em torno de um movimento cujo nome exprima e reconheça sua identidade, e que, portanto, as represente pela denominação. O nome não foi sempre esse, já que a evolução da nomenclatura foi fruto da luta das pessoas LGBTQIA+ por reconhecimento dentro da própria comunidade. A evolução da sigla foi a seguinte:

  1. GLS: criada no ano de 1994, essa sigla significava “Gays, Lésbicas e Simpatizantes”. Simpatizantes seriam indivíduos não propriamente pertencentes à comunidade LGBTQIA+, mas que apoiavam a causa. No entanto, essa sigla entrou em desuso, já que não fazia sentido manter os simpatizantes na nomenclatura, uma vez que essas pessoas apagavam o protagonismo na luta dos demais. 
  2. GLBT: significa Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros.
  3. LGBT: a diferença foi apenas na ordem das letras. O movimento de mulheres, em especial mulheres lésbicas, em razão do grande foco que se dava à causa gay em detrimento de suas pautas, reivindicou a ordem da nomenclatura. 
  4. LGBT+: com o passar do tempo, a comunidade percebeu que a sigla não representava todos os membros dessa comunidade tão heterogênea. Por isso, acrescentou-se o símbolo de adição no fim da sigla, para representar todas as demais não abarcadas pelas letras expressas. 
  5. LGBTQIA+: atualmente, essa é a sigla mais correta e utilizada, fruto de lutas políticas da comunidade Queer, Intersexo e Assexual. 
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