A comunicação científica consiste em informar os resultados de uma pesquisa original e inédita por apresentações em eventos como congressos, simpósios, seminários, semanas de eventos, reuniões, encontros, jornadas, palestras, conferências, etc.
O objetivo final é informar a outras pessoas os frutos dessa pesquisa, contribuindo no progresso científico e servindo como fonte para outras pesquisas. Afinal, ninguém faz uma pesquisa para escondê-la ou deixá-la trancada em uma gaveta — o seu propósito é ter publicidade.
Geralmente é feita de forma oral (embora deva ser previamente escrita) e deve ser limitada em sua extensão. Por esse motivo, deve ter precisão e fundamentação.
Sua estrutura pode ser dividida em:
Os artigos científicos são estudos científicos pequenos (entre 20 e 30 laudas), que tratam sobre um assunto específico com profundidade e servem como fonte de pesquisa. São uma forma de comunicação científica mais formal.
Costumam ser publicados em revistas, periódicos ou livros especializados e indexados em bases de dados. Permitem ao leitor repetir a experiência intelectual que o autor presenciou, por meio da descrição detalhada da metodologia empregada. Devem conter obrigatoriamente autoria, apoiadores, introdução, desenvolvimento, conclusão, referências e apêndice (se for o caso).
A resenha crítica é um texto acadêmico e jornalístico (feito por um especialista) que consiste em resumo e crítica da obra ou de um conceito de valor de determinado livro, a partir de sua leitura. O objetivo é informar o leitor de maneira objetiva sobre o assunto tratado no livro, inclusive sobre novas abordagens, conhecimentos, teorias, falhas e méritos da obra.
É útil para economizar tempo do pesquisador, já que ele não terá que ler toda a obra para descobrir seus pontos de interesse, uma vez que a resenha já gera uma noção sobre os rumos do texto, fontes, métodos, assunto, pertinência, etc.
Internet é fundamental. Google e Wikipédia são ferramentas válidas para uma primeira busca, mais ampla e genérica; para dar ao pesquisador uma ideia geral sobre o que é abrangido pelo tema. Contudo, sempre lembrando que sua utilização deve ser de maneira cuidadosa e responsável, sem basear o que será escrito na pesquisa apenas sobre o que for obtido em tais buscas.
Em um segundo momento, é interessante utilizar referências de obras consultadas e revistas e livros especializados no tema de análise. Nesta fase, obtém-se maior aprofundamento sobre o tema e é possível começar a elaborar o corpo da pesquisa com embasamento.
Outro instrumento importante são os buscadores de artigos, tais como:
Os artigos científicos poderão fornecer dados mais específicos sobre o objeto de estudo, guiando a pesquisa para o seu propósito.